terça-feira, 27 de setembro de 2011

#JLCaloiro


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Diário de um Caloiro - Dia 0



3 horas de fila, 1 hora de matrícula, 2 contas bancárias, 73292 e muita papelada depois.

Hoje foi o começo de uma nova fase da minha vida académica. Melhor, corta o académica é uma nova fase da minha vida. E não foi bem o começo, foi a apresentação. Mas vamos começar pelo início.

Hoje era o dia destinado às matrículas do meu curso, a partie das 9h. Então lá fui eu, barco e metro - a minha nova rotina diária. Estava na faculdade - o Instituto Superior Técnico, para quem não sabe - antes das 9h e, assim que atravessei o portão, veio logo um comité de boas-vindas a perguntar-me se era de Biomédica. Disse que não, que era de Informática, e apareceram logo uns 4 ou 5 veteranos vestidos de preto e a segurar uma placa de cartão a dizer INFORMÁTICA. Esse grupo fez o favor de me marcar logo com uma pulseira verde a dizer “CALOIRO DA LEIC” e de me indicar o caminho para as matrículas.

A fila estava gigante, tanto que estive 3 horas à espera. Nessas 3 horas, passaram vários veteranos do meu curso (que me conheceram pela pulseira), que me foram dando várias, hum..., indicações. Falaram-me sobre o Pavão (um professor de lá, pelos vistos), ensinaram-me a contar em hexadecimal, e deram-me indicações sobre as pra... a praxe que iria decorrer na semana que vem.

Terminadas as 3 horas, entrei para o Salão Nobre, onde tratei de facto da matrícula. Neste passo fiquei com uma conta bancária na CGD e meia conta bancária no BPI, e só não fiquei também com uma no Santander porque recusei.

Ao sair do salão, um grupo de veteranos teve o prazer de me receber. Acabei com LEIC escrito na testa e 30+1 na bochecha. 20 pontos para quem acertar, nos comentários, no significado disto. E fiz ainda uma dancinha ridícula.

E foi isto. Agora é repetir diariamente.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Um novo TIM vem aí...


Este artigo foi escrito ao abrigo do acordo ortográfico. So what?



Este artigo foi escrito ao abrigo do acordo ortográfico

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado internacional firmado em 1990 com o objetivo de criar uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países de língua oficial portuguesa. Foi assinado por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990. Depois de recuperar a sua independência, Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004. O processo negocial que resultou no Acordo contou com a presença de uma delegação de observadores da Galiza.
O Acordo Ortográfico tem o objetivo explícito de pôr fim à existência de duas normas ortográficas oficiais divergentes, uma no Brasil e outra nos restantes países de língua oficial portuguesa, contribuindo assim, nos termos do preâmbulo do Acordo, para aumentar o prestígio internacional do português.

Terminada a introdução teórica da Wikipedia, vamos à opinião. Na minha opinião (cá esta) isto faz sentido. Ponto. O português é uma só língua. Mesmo que hajam diferenças na pronuncia não há motivos para haver diferença na escrita.

Vai custar a adaptação? Vai. E muito. Toda a nossa vida nos ensinaram a escrever de uma certa forma, para agora nos virem dizer que tudo está errado. Todos aqueles “falta aqui um C” ou “falta aqui um P” não fazem sentido agora. Mas, se formos bem a ver, aquele C e aquele P não faziam ali nada. Não se dizem, porque se escreviam?

E é esta a regra fundamental do acordo ortográfico: não se diz, não se escreve. Tão simples como isto.

Agora há que desmentir as duas falácias mais ditas. A primeira é “agora vamos ficar a escrever como os brasileiros, eles que mudassem a forma como escrevem”. Acontece que ambas as partes vão mudar a forma como escrevem. Tanto nós como eles temos alterações a fazer na forma como escrevemos. O objetivo, como já foi dito, é unificar a escrita. A outra frase é “temos de falar como os brasileiros”. Meus caros, acordo ortográfico! Só muda a forma como se escreve!

Sei que esta vai ser a minha opinião mais polémica. Mas eu voto sim a isto.

(Se bem que o meu voto não conta para nada, já está tudo decidido)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Se quiseres convida também a tua namorada. So what?



Ontem, não sabendo exatamente porquê, deu-me vontade de refletir sobre esta frase e submeter os 2 leitores deste blogue à tortura de conhecer o resultado. Não esperem um texto com muito conteúdo, é mais um Guia para vos ajudar a refletir sobre isto. E peço à Joana que não se ofenda com nada do que se segue.

Eu próprio, há uns dias, usei esta frase (e a frase “Se quiseres convida também o teu namorado”), mas só agora estou a pensar por que o fiz. Num dos casos, até era uma pessoa com quem embora me dê pouco, me dê bem, e portanto não seria problema nenhum (e até vim a gostar) a companhia dessa pessoa. Mas no outro caso nem por isso. O que me leva a pensar o que me fez dizer aquilo (eu sei, já disse isto).

Uma das hipóteses, e possivelmente a mais óbvia, será “para que o/a [nome] não se sinta tão sozinho/a” ou “se sinta melhor acompanhado/a”. É capaz, é provável. Mas, pensando bem, o/a [nome] está a ser convidado para algo onde de certeza estarão pessoas com quem se dá, logo não deverá ter esse problema. Poderá até acontecer o oposto: o/a “penetra” sentir-se alienado/a no grupo.

Outra das hipóteses, e possivelmente a mais certa, é a boa educação. Fica bem dizer isto. Também não sei bem porquê, mas fica. É uma daquelas “regras de boa educação”. Mas só para adolescentes, o resto da população interpreta automaticamente o convite como sendo para o casal. Vá-se lá a perceber a lamechice por detrás disto.

E se este convite for dirigido a nós, que devemos fazer? Será que a pessoa nos quer mesmo presentes? Será que foi só cortesia? Reflitam, e depois digam alguma coisa.

sábado, 10 de setembro de 2011

Explicando a vidência

Hoje chegou ao Facebook um "jogo" chamado Psychic, que mora aqui e que convém terem experimentado antes de aqui chegarem.

Ora bem, toca lá a desmistificar esta "vidência". É, na verdade, muito simples. Segundo as condições que nos pedem para fazer os cálculos, os resultados serão sempre 9 (para números entre 10 e 19), 18 (para números entre 20 e 29), 27 (para números entre 30 e 39), 36, 45, 54, 63, 72 e 81 (os números a que correspondem é seguir a lógica dos primeiros parêntesis). Se repararem, estes 9 números têm sempre o mesmo símbolo. Explicado.

O que faz a ilusão é que eles trocam os símbolos. Como existem 20 símbolos, basta trocarem a ordem dos símbolos para parecer diferente. Após uma análise não muito cuidada ao código do jogo, percebe-se facilmente o funcionamento. O jogo escolhe, aleatoriamente, um numero entre 1 e 14 e, conforme esse número, distribuí os símbolos de uma certa forma, mas fazendo com que aqueles 9 números seja sempre o mesmo símbolo entre si. No final, com base nesse número entre 1 e 14, o jogo sabe que símbolo mostrar.

Meus caros, não é vidência: é matemática.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Também quero o meu nome numa estação de Metro. So what?



Também quero o meu nome numa estação de Metro.

A PT, numa acção pioneira no mundo, adquiriu os naming rights de... Uma estação de Metro. A estação de Metro da Baixa-Chiado, agora oficialmente chamada de baixachiado PT bluestation, foi alvo de uma intervenção e, agora, a estação está iluminada de forma amiga do ambiente e em tons de azul, oferece Wi-Fi gratuito aos visitantes da estação e tem projectado nas paredes informações sobre a cidade de Lisboa.

Agora que já fiz a introdução teórica, vamos lá a analisar isto. Enquanto que lá fora se vendem naming rights de estádios, eventos, ligas de futebol, espécies novas de macacos, por aí. Cá, derivado da crise-económica-que-estamos-a-viver, compra-se o nome de uma estação de metro. Mas atenção, há que referir uma coisa importante: não foi uma empresa qualquer que comprou uma estação qualquer. Foi a mega-corporação PT que comprou uma das estações mais utilizadas do Metropolitano de Lisboa.

Apesar de tudo, é de louvar que ainda haja investimento nesta altura de crise. Fico à espera de, qualquer dia, ao voltar da faculdade, poder apanhar o metro na Alameda CTT Mailstation, apanhar o barco na Terreiro do Paço Continente ferryboardingstation e depois, cá apanhar o autocarro no Terminal Rodo-Ferro-Fluvial McDonald’s para poder sair na Tico-Tico ESSA foodbusstaion para ir ter com o pessoal. Não parece um mundo de sonho?

Por falar nisso, tenho aqui 10,59€ em caixa. Vou ali comprar a Oriente This Is Me Blogstation e volto já.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Applemaníaco, mas não tanto. So what?

Um conjunto de textos de opinião (ou, em bom rigor, crónicas) que serão publicados quando me apetecer sobre qualquer assunto que venha a cabeça. This is Me: And This is My Opinion, também conhecido como So what?.


Applemaníaco, mas não tanto. So what?

Cada vez mais hoje em dia há aquelas pessoas que se chamam Applemaníacos, isto é, os ultra-fãs da Apple, que veneram produtos Apple, desprezam todos os gadgets que não são Apple e têm Steve Jobs como seu Deus. Há que controlar estes exageros.
Excusado será dizer que eu gosto bastante da Apple: sou dono babado de um iMac e de um iPod nano. Mas sou também dono de um telemóvel Android e ando de olho numa tablet da mesma subespécie. Porque há mais coisas para dar valor a um produto que uma maçã mordida e a frase “Designed by Apple in California”
No que toca a computadores, o principal que torna um Mac um bom computador é o seu sistema operativo, o OS X, que supera o Windows em todos os campos. No que toca a iPods, é a “unicidade” de modelos e funcionalidades que a Apple oferece. No que toca a telemóveis... É verdade que o iOS é um bom sistema operativo e o iPhone possui um bom hardware. Mas encontramos muito semelhante no mercado Android, ainda com a vantagem que um Android pode ser comprado de acordo com o uso que o utilizador (cá está) lhe vai dar. O modelo do Android pode variar no tamanho do ecrã, no processador, na RAM, e consequentemente, no preço. Um iPhone será sempre um iPhone, quer para profissionais da indústria de vídeo quer para alguém que apenas quer um telemóvel para ir à net e tirar fotos. E no campo das tablets é semelhante, não vou repetir a lenga-lenga.
Ao mesmo tempo, é também verdade que o design da Apple e a simplicidade dos seus produtos é única. Os produtos têm um design minimalista e apelativo à vista e toda a gente é capaz de trabalhar com um Apple logo à primeira vez.
Porém, desprezar um telemóvel só porque é Android ou desprezar um computador só porque é Windows, sem primeiro o analisar e comparar, é algo estúpido. Applemaníaco? Talvez, mas não tanto.

YOUCAT



Ora bem, hoje apeteceu-me fazer aqui a review de um livro de que gosto bastante. Trata-se portanto de uma Prateleira de Hoje Apeteceu-me. Vou-me deixar de tretas e avançar com o post.

Conheci este livro em Madrid, nas JMJ. Fazia parte da mochila a edição espanhola deste livro (que está neste momento algures numa gaveta). Embora ao início tenha olhado para o livro com algum desprezo, num dos meus momentos anti-sociais decidi dar uma vista de olhos ao livro. E comecei a lê-lo, tanto que depois se tornou a minha companhia de leitura por lá. Ao regressar, soube que havia a versão portuguesa deste livro e decidi comprá-la.

O YOUCAT - Catecismo Jovem da Igreja Católica é uma adaptação do Catecismo da Igreja Católica à linguagem dos jovens de hoje. O livro está escrito sob a forma de (527) perguntas e respostas, organizadas por partes, capítulos e secções, para ser fácil de consultar. Estas perguntas estão escritas e respondidas com uma linguagem acessível (excluindo talvez a palavra vicissitudes) de forma a ser fácil de entender para os jovens.

Estas perguntas são acompanhadas por, nas margens, passagens bíblicas, citações e definições. Para além disto, e para fácil consulta, o livro tem no fim um índice de temas e nomes, para ser fácil encontrar o que se procura.

O livro tem também um design feito a pensar nos jovens. Está todo ilustrado com pequenos quase-stick figures e tem até uma animação para os momentos aborrecidos.

Um pequeno contra está na capa. Embora seja mais robusta e rígida que a da edição que nos ofereceram nas JMJ, começa a formar vincos com o uso. Portanto, não vale a pena mentir sobre se já leram o livro ou não.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

De novo de pé

Quando me perguntam "como estás"
Penso no que hei-de responder
A quem o quer saber
A minha resposta já não será igual
Mas, vendo bem, nem eu sei bem qual
Já me levantei e já lutei
Já tenho aquilo com que sonhei
É isso que me leva a perguntar
O que ainda me faz querer chorar
Por mais que tente perceber
Fico cada vez mais sem o saber
Deve ser de eu não conseguir acreditar
Por completo no que acabou de raiar
É possível, pelo menos eu acho
Mas por mais que me sinta em baixo
Há o que impeça o que antes se repetia:
Duas simples letras que recebo dia após dia

(o título do poema e o poema são uma "continuação" do poema De pé neste post)