quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Era uma vez...
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
"Tal como vós também eu vou sonhar"...
Depois de umas horas com a página de Nova Mensagem aberta... Desisto oficialmente deste post.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Apanhados no Divã
Como quero escrever um resumo desta peça sem fazer muitos spoilers, e como sou fanático por spoilers (a Renesmee tem dois poderes: quebrar proteções e mostrar pensamentos, isto é, os poderes opostos dos pais!), vou optar por meter aqui a descrição tal como está no site da companhia.
No mesmo dia em que o Dr. Prentice entrevista uma candidata ao lugar de sua secretária, é visitado por um inspector do Governo (do ramo “mental”). A chegada do Sargento Match, envolvido num complexo inquérito policial, só vem complicar mais a vida do pobre psiquiatra. O que se passou no Hotel Central? Onde estão as partes desaparecidas de uma estátua de Sir Winston Churchill? Quem pára a Senhora Prentice? Quem é louco afinal? Não perca esta corrosiva subversão da comédia de boulevard!Porque recomendo esta peça? Porque não tenho motivos para não o fazer. O texto é excelente, os atores estão excelentes, o cenário está excelente, está tudo excelente. Conseguiram pôr-me a rir duas horas seguidas - diz até quem estava comigo que era quem ria mais alto na sala.
Quanto a uma crítica decente e bem construída... não a vão encontrar aqui. Mas está uma muito boa neste artigo do Rostos. Concordo com ela em todos os aspetos, incluíndo com aquilo que diz acerca dos atores.
Portanto, se procuram umas horas de riso, a peça está em exibição Sextas e Sábados às 22h no teatro municipal do Barreiro, por uns meros 5€. Mas tentem reservar primeiro, nos últimos dias esteve esgotada.
Se moram no Barreiro e não a forem ver, estão a desperdiçar uma grande oportunidade.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Caderneta de Cromos Contra-Ataca
1 ano nesta coisa
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Pais natais do país em greve
Pais natais do país em greve
Decorreu este Sábado a primeira greve nacional de pais natais. Os homens que há anos vestem um casaco vermelho em ruas e centros comerciais, fazendo muitas crianças felizes, protestaram pela primeira vez contra as condiões de trabalho cada vez piores.
Os motivos da manifestação são, principalmente, estarem a começar o trabalho cada vez mais cedo, a trabalhar mais horas por dia e a terem fatos com tecidos de qualidade duvidosa. Segundo as declarações de um dos manifestantes, "cada vez tenho menos tempo para o meu emprego de resto do ano. Antes pegava ao trabalho só ao início de Dezembro, agora tenho começado cada vez mais cedo: este ano pediram que estivesse lá no início de Novembro. Parecendo que não, este mês de diferença era fundamental para tratar da papelada para quem me substitui na minha ausência".
Severino Moreira, pai natal no Centro Comercial Colombo há uma década e presidente do recém-formado sindicato dos Pais Natais, falou ao This is Me anteontem. "São tempos muito difíceis para a profissão", diz. "Embora adore meter as crianças a sorrir e me fascine com as histórias delas, o amor à profissão não compra o que é preciso para viver. Embora trabalhemos cada vez mais horas por dia, a paga por dia é menor, e agora até temos de trabalhar os fins-de-semana inteiros de Dezembro." O pai natal, que já escreveu um livro à custa da sua profissão, acrescenta ainda que "já era hora de nos manifestarmos".
A manifestação teve lugar em frente às sedes das duas principais gestoras de centro comerciais do país, a Sonae Sierra e a Multi Mall Management. Fontes da MMM afirmam que já estão em negociações com o sindicato, pois embora "o comércio Natalino esteja em crise, estes homens são os super-heróis das crianças nesta altura". A posição da Sonae, porém, é ainda desconhecida.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Quem me mandou? [2]
Na semana seguinte, os dois outorgantes fizeram de tudo para que o acordo ficasse mais claro. Contudo, de repente, a outra parte (que não eu) começou a mostrar menos interesse no acordo. Deixou de responder aos e-mails, deixou de apresentar uma lista de vantagens todos os dias. E, gradualmente, este aparente desinteresse foi aumentando. E aumentando, e aumentando...
A certa altura, achei que se o contrato não trazia frutos não valia a pena estar de pé. Voltei a reunir com o segundo outorgante para tentar descobrir o que poderia estar a correr fora do planeado. Ambas as partes detectaram os erros e prometeram corrigi-los daqui para a frente.
A segunda parte voltou a falhar e isto repetiu-se várias vezes.
A certa altura eu, já farto da falta de frutos, decidi voltar a chamar a atenção da outra parte. Mas, desta vez, achei melhor apagar a assinatura que tinha deixado naquele contrato.
O outro outorgante não se manifestou.
Havia uma forma de este acordo voltar a ser assinado - quem estava em falha cumprir com o que deveria, e demonstrar-me o porquê de dever assinar este contrato.
Estou, desde então, à espera desta prova, para o poder assinar de novo e, desta vez, a caneta. Ou pelo menos assim espero.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A partida do líder
Apesar de ter dito que não previa posts lamechas para os próximos tempos, vai ter de ser. Porque o dia de hoje foi marcado pela morte (ontem à noite) de Steve Jobs.
Escusado será dizer quem era Steve Jobs. Todos o conhecem como co-fundador da Apple. E foi esse o papel que mais o destacou. Mas é importante também realçar que ele foi o grande impulsionador da Pixar.
Foi sempre esta a fórmula de sucesso de Jobs. Ele nunca inventava nada de origem. Ele reinventava. De forma radical. Isto funcionou com leitores de MP3, computadores, telemóveis e tablets, bem como com a animação. Mas tudo o que eu diga será pouco para descrever o legado de Steve - para isso consultem a página da Wikipedia sobre ele.
Steve Jobs era muito mais que um CEO. Ele era um visionário, um homem que se preocupava com os pormenores. E, acima de tudo, era mais que um líder, era o líder. Jobs chegou a interromper, uma vez, a sua baixa médica para apresentar uma keynote da Apple.
Depois de muito tempo a lutar contra um cancro no pâncreas, Jobs despediu-se do cargo de CEO da Apple em Agosto, sabendo que estava na hora certa para o fazer. E ontem, 5 de Outubro de 2011, deixou-nos. Mas não nos deixou de mãos a abanar, deixou a sua grande marca.
Sem ele, hoje não teria sabido deste acontecimento através do meu smartphone, não teria visto mais detalhes na minha tablet nem estaria a postar do meu iMac.
Houve muitas personalidades que deixaram uma mensagem de homenagem a Jobs. Entre personalidades do mundo da tecnologia, como Bill Gates, Mark Zuckerberg, os fundadores da Google, ou CEO da Disney, e personalidades de outras áreas, como os presidentes Barack Obama e Cavaco Silva.
Para mim, o "tio Steve" era (e continua a ser) uma inspiração. Tanto na área da informática, onde tento seguir os seus ensinamentos na área do design e da experiência de utilizador, como na área da liderança. Ele é o meu modelo para ser um excelente líder.
Descansa em paz, Steve. Querias mudar o mundo, e assim o fizeste.
Sent from my iMac.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
So Random!
E o que é So Random? É um programa de comédia de sketches. Ou seja, não é uma daquelas séries convencionais, em que tudo tem uma sequência e uma história e tal. São simplesmente sketches aleatórios. (Aliás, daí o nome.)
Motivo porque recomendo? É cómico! Continuo a preferir os Gato Fedorento ou o xôr Markl, mas está muito bom. Há lá actores com muuito jeito para a coisa. E a maioria da comédia é simplesmente non-sense, o que também é muito bom de se ver de vez em quando. Recomendo mesmo.
Onde ver? No Disney Channel, fins de semana às 20h. Claro, na versão portuguesa. Que apesar de boa, não bate a inglesa. E, em inglês, há já 12 episódios, cá só 2.
Portanto, todos para o YouTube. Já!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Um novo TiM!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Diário de um Caloiro - Dia 0
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Este artigo foi escrito ao abrigo do acordo ortográfico. So what?
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Se quiseres convida também a tua namorada. So what?
sábado, 10 de setembro de 2011
Explicando a vidência
Ora bem, toca lá a desmistificar esta "vidência". É, na verdade, muito simples. Segundo as condições que nos pedem para fazer os cálculos, os resultados serão sempre 9 (para números entre 10 e 19), 18 (para números entre 20 e 29), 27 (para números entre 30 e 39), 36, 45, 54, 63, 72 e 81 (os números a que correspondem é seguir a lógica dos primeiros parêntesis). Se repararem, estes 9 números têm sempre o mesmo símbolo. Explicado.
O que faz a ilusão é que eles trocam os símbolos. Como existem 20 símbolos, basta trocarem a ordem dos símbolos para parecer diferente. Após uma análise não muito cuidada ao código do jogo, percebe-se facilmente o funcionamento. O jogo escolhe, aleatoriamente, um numero entre 1 e 14 e, conforme esse número, distribuí os símbolos de uma certa forma, mas fazendo com que aqueles 9 números seja sempre o mesmo símbolo entre si. No final, com base nesse número entre 1 e 14, o jogo sabe que símbolo mostrar.
Meus caros, não é vidência: é matemática.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Também quero o meu nome numa estação de Metro. So what?
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Applemaníaco, mas não tanto. So what?
YOUCAT
Ora bem, hoje apeteceu-me fazer aqui a review de um livro de que gosto bastante. Trata-se portanto de uma Prateleira de Hoje Apeteceu-me. Vou-me deixar de tretas e avançar com o post.
Conheci este livro em Madrid, nas JMJ. Fazia parte da mochila a edição espanhola deste livro (que está neste momento algures numa gaveta). Embora ao início tenha olhado para o livro com algum desprezo, num dos meus momentos anti-sociais decidi dar uma vista de olhos ao livro. E comecei a lê-lo, tanto que depois se tornou a minha companhia de leitura por lá. Ao regressar, soube que havia a versão portuguesa deste livro e decidi comprá-la.
O YOUCAT - Catecismo Jovem da Igreja Católica é uma adaptação do Catecismo da Igreja Católica à linguagem dos jovens de hoje. O livro está escrito sob a forma de (527) perguntas e respostas, organizadas por partes, capítulos e secções, para ser fácil de consultar. Estas perguntas estão escritas e respondidas com uma linguagem acessível (excluindo talvez a palavra vicissitudes) de forma a ser fácil de entender para os jovens.
Estas perguntas são acompanhadas por, nas margens, passagens bíblicas, citações e definições. Para além disto, e para fácil consulta, o livro tem no fim um índice de temas e nomes, para ser fácil encontrar o que se procura.
O livro tem também um design feito a pensar nos jovens. Está todo ilustrado com pequenos quase-stick figures e tem até uma animação para os momentos aborrecidos.
Um pequeno contra está na capa. Embora seja mais robusta e rígida que a da edição que nos ofereceram nas JMJ, começa a formar vincos com o uso. Portanto, não vale a pena mentir sobre se já leram o livro ou não.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
De novo de pé
Penso no que hei-de responder
A quem o quer saber
A minha resposta já não será igual
Mas, vendo bem, nem eu sei bem qual
Já me levantei e já lutei
Já tenho aquilo com que sonhei
É isso que me leva a perguntar
O que ainda me faz querer chorar
Por mais que tente perceber
Fico cada vez mais sem o saber
Deve ser de eu não conseguir acreditar
Por completo no que acabou de raiar
É possível, pelo menos eu acho
Mas por mais que me sinta em baixo
Há o que impeça o que antes se repetia:
Duas simples letras que recebo dia após dia
(o título do poema e o poema são uma "continuação" do poema De pé neste post)
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Poemas estrangeiros
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Firmes na Fé
Foram 5 dias que serviram para tornar mais forte a minha fé, para me aperceber que não estou sozinho, que há muitos mais milhares de jovens como eu. Que não são apenas os jovens de hoje que apostam na igreja, mas principalmente a igreja de hoje que aposta nos jovens. Que o futuro da igreja não está perdido, mas sim garantido. Que Deus existe, e que não pode ser de outra forma. Foram 5 dias que me fizeram ter a certeza do caminho que devo seguir.
Sou católico, acredito que Deus me ama e que enviou o seu filho para me salvar. E não tenho medo de o admitir. Eu e outro milhão de jovens, pelo menos.
Isto faz de mim parvo ou estúpido? Que faça. Como já disse, tenho mais um milhão do meu lado.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Confusão
Neste momento, apenas vai confusão na minha cabeça. São demasiados problemas, demasiados inconvenientes, demasiadas dúvidas: e nenhuma solução. Não consigo dedicar a minha total atenção a nada, a minha mente divaga de um lado para outro, de problema em problema.
Certezas, sonhos, alimentação. (sim, parece ridículo, mas não é)
Nestas alturas, eu tenho a certeza que não devia pensar. Ou sentir.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
E agora, tenho medo...
A questão é que, como já expliquei, estes sonhos mostram uma situação que nunca irá acontecer. Como tal, cada sonho traz uma nova desilusão, um novo motivo para não estar a cem por cento, mais uma razão para ter de continuar a repetir a todos os momentos "Esquece, não vai acontecer".
Se no último sonho houve uma declaração, o que acontecerá esta noite?
Esta noite...
E lá fomos, cada um para seu lado. Percorri ruas, corredores de escritórios, salas de espera, hipermercados. De quando em vez cruzava-me com mais uns membros do grupo, que ajudava como todo a gosto a escapar a alguma situação ou a passar por alguma porta.
Tinha chegado a noite. A certa altura, ouvem-se comemorações. Certamente a missão tinha sido cumprida com sucesso. Decido então voltar ao ponto de encontro e, no caminho passo por um pequeno jardim, que consistia num espaço relvado com uma ou duas árvores. Aí estava ela. Digo-lhe olá e páro ali na relva, sentado, a fazer alguma coisa. A certa altura, apercebo-me que ela tinha estado a olhar para mim. "Gosto de te ver a fazer isso.", diz-me ela. Passado uns momentos, ela vira-se para mim e diz:
"João, gosto de ti."
quarta-feira, 20 de julho de 2011
"Como toda a gente eu vou sonhar"...
Começo aqui a minha lista de queixas ao meu subconsciente (e espero que ele leia este blogue). Se são coisas que nunca vão acontecer, porque é que ele faz questão que passem pela minha cabeça? E se fossem coisas completamente disparatadas e sem significado, tudo bem. Agora coisas disparatadas MAS com significados não dá muito jeito.
Ah, e agradecia uma explicação para o facto de, entre todas as pessoas que conheço e já me cruzei com, haver uma pessoa que está sempre nos meus sonhos. A sério, quero uma explicação. É que a forma de essa pessoa aparecer pode-se limitar a um cameo, mas está sempre lá. Todas as noites. Há mesmo necessidade disto?
Mas as minhas queixas não acabam aqui, o meu subconsciente tem feito muita porcaria ultimamente. E esta queixa endereço também ao meu consciente, que deve ter uma parceria com o meu subconsciente ou assim. Não me bastam os sonhos disparatados a dormir, é mesmo preciso os sonhos não-disparatados que tenho quando estou acordado? É que se enquanto estou a dormir os sonhos não me incomodam, enquanto estou acordado deixam algum rasto. E ainda por cima o sonho é sempre o mesmo: vejo sempre uma situação que quero mas sei que nunca acontecerá. E, uma vez mais, lá aparece a tal pessoa. Há mesmo necessidade disto?
Caso o meu subconsciente venha ler isto, agradeço de facto umas quantas explicações, de prefêrencia para o meu e-mail.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Calhou.
Peca também por não ter um tema que o caracterize. Não é sobre desporto, sobre cinema, sobre música, sobre fotografia, sobre televisão, sobre saúde, sobre informática, sobre electrónica, sobre lamechices dos autores, sobre vampiros nem sobre feiticeiros.
E peca ainda por ser escrito por duas pessoas cujas conversas conseguem ser ainda mais esquisitas do que este conceito de espaço na Internet.
É um espaço que fala exactamente sobre tudo e mais alguma coisa e simultaneamente de nada de concreto. Um blogue diferente, ousado, descontextualizado e simplesmente ridículo. Um blogue que ofende os outros blogues por se chamar de blogue. Um blogue que não é, nunca foi e nunca será.
So Random.
Humor em Portugal: um ponto de situação feito por um gajo que tenta ter piada mas não consegue.
- forma de entretenimento e de comunicação humana
- qualidade cómica ou absurda de uma situação, que a torna engraçada
Nestes momentos de anunciada crise (tanto económica como de valores), não há nada que caia melhor a um português do que uma boa gargalhada. O que temos nós por cá para nos ajudar a cumprir esse objectivo? Vou, uma vez mais, armar-me em crítico sem qualificações e fazer um ponto da situação.
Na Televisão
Neste momento, o humor que há na televisão portuguesa encontra-se em 3 canais: os 2 canais da RTP e o canal Q, exclusivo da MEO.
Último a Sair
A fórmula deste programa é muito simples: é um reality show... que é ficção. É uma sátira aos reality shows, feito por um elenco de luxo, dos quais se destacam Gonçalo Waddington, Miguel Damião, Rui Unas, Roberto Leal, Luciana Abreu e Bruno Nogueira, autor do programa. O programa, que funciona da mesma forma que qualquer outro reality show, garante uma noite divertida a quem o vê, ora nas galas de nomeação ora nas galas de expulsão. É um programa que definitivamente recomendo, e que cumpre bem o seu papel.
Portugal Tal e Qual
Este programa é interpretado por João Paulo Rodrigues e Pedro Alves, a.k.a. Quim Roscas e Zeca Estacionâncio. Confesso que vi este programa apenas uma vez, mas pelo que conheço do trabalho dos autores (leia-se Telerural e a famosa música da Comunidade 26), sei que está aqui mais um trabalho de qualidade. Este "é um programa que faz um retrato sociológico do país atual, conduzido por pessoas sem a mínima formação e credibilidade, resultando num estudo social capaz de envergonhar António Barreto" (seja esse quem seja). Basicamente, é um retrato humorístico da nossa sociedade - que já passa por ridícula na sua forma inalterada.
Herman 2011
Este programa, que já terminou, era uma aposta diferente no humor. Era um programa de um dos formatos de humor mais comuns da actualidade - o talk-show humorístico - apresentado por um óptimo comunicador considerado o pai do humor português - Herman José. Embora o seu humor já não esteja tão apurado como nos seus tempos dourados, continua a dar para passar um bom bocado, nomeadamente pelos momentos de conversa.
Cinco para a Meia Noite
Este programa, neste momento em pausa entre temporadas, é um dos que menos conheço - e só descobri há relativamente pouco tempo que dava à meia noite e vinte. Apresentado por cinco humoristas, um para cada dia da semana, é outro programa que recaí no formato de talk-show humorístico. Pelo pouco que vi parece-me que também cumpre o seu papel na grelha televisiva.
Canal Q
O canal Q é um canal exclusivo do MEO da produtora Produções Fictícias, e é dedicado exclusivamente ao humor. Não vale a pena falar de todos os programas - porque são muitos e não vejo a grande maioria deles. Mas fazem parte deste canal nomes bem conhecidos do humor português, como Rui Unas, Nuno Markl, Vasco Palmeirim...
Na Rádio
Manhãs da Comercial
Posso falar por falta de conhecimento, mas penso que o humor na rádio esteja neste momento no programa da manhã da Rádio Comercial. Por três motivos. O primeiro, a equipa espantosa que faz este programa - Pedro Ribeiro, Vanda Miranda, Vasco Palmeirim e Nuno Markl - que conseguem fazer da pausa entre duas músicas um momento para rir. O segundo, as músicas "originais" de Vasco Palmeirim, que são simplesmente geniais. O terceiro, e um dos principais, a rubrica de Nuno Markl, Caderneta de Cromos, que já visitei aqui. Cada momento passado a ouvir este programa é um momento bem passado.
Na Imprensa
Boca do Inferno
Desta vez sei que de certeza peco por falta de conhecimento, haverá de certeza muitos mais blocos de humor fenomenais na imprensa portuguesa. Mas este tem definitivamente de ser referido. Boca do Inferno é o nome das crónicas semanais escritas na revista Visão por Ricardo Araújo Pereira (sim, o alto dos Gato). Este senhor faz isto de forma espectacular: ele escreve humor inteligente. Não só aquele humor fácil, mas principalmente humor que requer compreensão. Sempre excelente. Ah, e caso não se recordem, já visitei essas crónicas aqui.
Na Internet
Fora da Box
Não, não me enganei a categorizar esta "série". Fora da Box é, não nos deixemos enganar, publicidade, e é divulgada principalmente na rede das redes. Mas publicidade da bem feita. É uma série de humor, interpretada pelos Gato Fedorento e por Rui Unas, entre outros, e garanto-vos que garante boas gargalhadas. É caso para dizer "não tropeces no coiso".
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Harry Potter e o Final Épico: Parte Wow
Este post contém spoilers. Ou vai conter assim que o acabar e publicar. Portanto, se ainda não viram o filme ou leram o livro e ainda não sabem que o Harry Potter morre, não leiam este post.
Ah. E ainda não viram o filme? A sério? De que planeta são?
Como vocês devem saber, eu sou um fã da saga Harry Potter. Já li cada livro pelo menos umas 4 ou 5 vezes em português e estou a percorre-los agora em inglês, e já vi cada filme no mínimo duas vezes, sem falar em algumas conversas que tenho com um certo alguém. Mas não foi disso que vos vim aqui falar.
Fui, há uns dias, antes de todos vocês (sim, fui à meia noite de quarta para quinta), ver o último filme da tão aclamada saga - Harry Potter e os Talismãs da Morte Parte II. Caramba, acabou! Dez anos disto e já acabou. Lá estou eu a mudar de assunto. Voltando ao que me trouxe aqui: achei o filme espetacular, grandioso, "epic times four" (Emma Watson). Por tudo e mais alguma coisa nele. Vou começar pelo bom e passar aos defeitos.
O Global
O filme está bom. Tem um bom início, um bom meio, um bom fim. Tem boas cenas de acção, cenas comoventes e os seus momentos de comédia lá pelo meio. O filme não é tão escuro como alguns dos outros, o que acho um ponto positivo. O 3D em algumas partes era inútil, tenho de confessar. Foi um filme que superou todas as minhas expectativas, e achei que havia cenas mesmo espectaculares. Que estavam contadas da forma certa, e mostradas no ecrã de forma espectacular.
As Cenas Geniais
Houve três cenas e um momento que achei geniais.
O momento foi o há muito aguardado beijo entre o Ron e a Hermione. Em primeiro, porque contradiz todas as regras cinematográficas de beijos: uma longa espera, um aproximar de lábios, só passados uns segundos é que as personagens se agarram... Este beijo está feito de forma totalmente diferente. Passa-lhes ums onda gigante por cima, olham um para o outro por muitos breves segundos, e agarram-se e beijam-se no momento a seguir. Está excelente!
A cena seguinte que achei genial foi a das memórias do Snape. Não só por conhecermos um novo lado desta personagem, mas principalmente do modo como a cena foi feita. As memórias que foram escolhidas, como foram filmadas, como foram montadas. Excelente também.
A segunda cena que achei muito bem feita foi a cena em que o Harry está meio-morto. Não a tinha imaginado desta forma quando li o livro, mas está muito melhor assim. Cinco pontos (no mínimo) para a malta dos efeitos especiais e outros cinco para quem idealizou o cenário desta forma. Esta forma mística de representar a estação está mesmo muito boa. E o diálogo também foi muito bem idealizado, as falas do Dumbledore muito bem escolhidas. Uma das cenas que acho brilhantes.
E a última é a última. O epílogo. Eu já conhecia a história, mas conseguiram surpreender-me. Principalmente pela forma como filmaram e encadearam a cena. Os "pais" só aparecem na altura necessária, e têm a caracterização também excelente. Tem também a sua dose de momentos comoventes (aliás, todo o epílogo o é). E faz um fim voltando ao início, fazendo assim um "ciclo" e dando vontade de rever todos os 8 filmes desde o início.
Os lapsos!
É verdade, há muitos lapsos neste filme! Obviamente não consegui reparar em todos, mas houve uma coisa que notei clara falta: a decisão que o Harry toma em decisão à varinha. No livro, ele usa a varinha de sabugueiro para reparar a sua, e deixa a do Dumbledore onde ela pertence, ficando apenas com o manto que era dele por direito. No filme, ele simplesmente a parte e atira para o meio do nada! Onde está o afecto aqui?
E houve também um corte notório no que toca à cena do beijo. A reacção do Harry ao beijo era genial!
A minha nota: a máxima.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Por mais que a vida nos agarre...
Imortais
Mafalda Veiga
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos troque planos sem sequer pedir
Sem perguntar a que é que tem direito
Sem lhe importar o que nos faz sentir
Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Ás vezes só a cinza que sobrou
Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
domingo, 3 de julho de 2011
Sim, mas o quê?
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Este sou eu. Mas quem?
domingo, 26 de junho de 2011
Quem me mandou?
domingo, 12 de junho de 2011
Regresso a casa...
sábado, 4 de junho de 2011
Afinal parece que escrevo bem
O dia de ontem tinha de tudo para ser normal. Até chegar a casa às 19h - tinha recebido um e-mail do Bairro dos Artistas.
Para quem não sabe, o Bairro dos Artistas é uma organização que, há um mês, lançou um concurso de textos de prosa e poesia. Eu entrei, com os poemas que escolheram nos "Prémios TiM": "Penso e repenso" e "Olho para tempos remotos".
O e-mail que recebi dizia que tinha sido seleccionado para mostrar a minha poesia no POEMALIA.URBE, um evento que vai acontecer no Forum Barreiro no dia 12, pelas 14h.
Quero portanto deixar os meus agradecimentos a vocês, leitores, que não só me apontam as falhas, como também me sabem dizer os melhores e me fazem querer continuar. E claro, congratular a minha vizinha/irmã do Frágil Inocência, que recebeu o mesmo e-mail.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Cá de dentro...
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Ilusão
Um objecto reluzente e brilhante
Fascinou-me tal visão
E nao cedi à tentação
De o tomar como meu dali em diante
Admirei-o por todos os lados
De todas as formas e jeitos
Tinha um tom metálico e amarelo
Tal objecto tão belo
Só podia ser do material de que os sonhos são feitos
Porém, num momento de razão
Analisei a fundo o meu tesouro
Era outro metal, igualmente vistoso,
E que ainda era, da sua forma, valioso
Mas nem tudo o que brilha é ouro.
domingo, 15 de maio de 2011
Get It Right [2]
Away from this ship goin’ under
Just tryin’ to help, hurt everyone
Now I feel the weight of the world is
On my shoulders
What can you do when your good isn’t good enough?
When all that you touch tumbles down?
‘Cause my best intentions keep making a mess of things
I just wanna fix it somehow
But how many it times will it take?
Oh, how many times will it take for me?
To get it right
To get it ri-igh-ight
Can I start again with my faith shaken?
‘Cause I can’t go back and undo this
I just have to stay and face my mistakes
But if I get stronger and wiser
I’ll get through this
What can you do when your good isn’t good enough?
When all that you touch tumbles down?
‘Cause my best intentions keep making a mess of things
I just wanna fix it somehow
But how many it times will it take?
Oh, how many times will it take for me?
To get it right
To get it ri-igh-ight
So I throw up my fist
I will punch in the air
And accept the truth that sometimes life isn’t fair
Yeah, I’ll send out a wish
Yeah, I’ll send up a prayer
And finally, someone will see
How much I care!
What can you do when your good isn’t good enough?
When all that you touch tumbles down?
‘Cause my best intentions keep making a mess of things
I just wanna fix it somehow
But how many it times will it take?
Oh, how many times will it take for me?
To get it right
To get it ri-igh-ight
quarta-feira, 11 de maio de 2011
O outro sentimento
Porque poesia é mais que amores
Há mais pessoas a quem devo dedicar
O que escrevo: a quem me tenta apoiar
A quem não sai dos bastidores
Quem vem ter comigo sem eu pedir
Quando sabem que estou uma lástima
Que sentem quando eu preciso
São quem põe um sorriso
Onde o amor deixou uma lágrima
São quem eu tenho no topo
Quem eu agradeço que no meu caminho tenham colocado
Se eu pudesse, muito mais vos falava
Mas só vos devo uma palavra:
Um longo, contínuo e sentido "Obrigado".
sexta-feira, 6 de maio de 2011
A morte da rede social
Ódio
[Vazio]
O que me dás. Dás-mo. Tanto me basta. »
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Para a próxima, fico calado
Ainda ontem desabafei aqui sobre o meu cansaço e o seu motivo, bem como (e principalmente) sobre a sua mais feliz consequência.
Ora, como em todos os filmes de qualidade ranhosa e duvidosa, o que tinha temido (e, felizmente, conseguido evitar) até então voltou a manifestar-se na noite em que contei ao mundo que tinha andado a evitar.
Os sonhos não são nada de muito mau e estão mesmo muito longe de roçar o horrível. Mas, no meio de um sonho aparentemente normal, havia uma anilha que estava sempre junto ao saco-cama, ou num bolso, ou em cima de uma mesa - ao contrário da outra, que nunca saía do lenço (e que ela levava sempre ao peito).
Pequenos sinais que mostram em exagero o que é a minha realidade, e que assim sendo representam uma fatia da minha dor e do meu sofrimento. Só que, ao trazer ao de cima essa fatia, vem o resto do bolo atrás, pois este bolo é um todo e não consegue ser fatiado.
Cansado? Ainda. Mas agora já nem isso me ajuda.
Para a próxima, fico calado.
(E desculpem-me a analogia com bolos, mas escrevo este post enquanto tomo conta de uma banca cheia de bolos por causa de AP)
Felizmente cansado
Ultimamente, tenho tido compromissos há noite que me têm obrigado a ficar acordado até tarde. Assim sendo, durmo menos e durante o dia ando menos desperto e, portanto, mais cansado.
A questão principal é: estou feliz por isto. Os sonhos que tive nas noites anteriores a estas remetiam a minha mente a sítios e situações de que não gosto de me lembrar. Não porque retratavam momentos felizes e perfeitos (daqueles que são meramente fruto da nossa imaginação), mas porque representavam versões exageradas da dolorosa realidade - da minha realidade.
Como tenho pouco tempo de sono, tenho pouco tempo de sonho, e ao acordar não me lembro do que sonhei. Felizmente, já que, observando os antecedentes, estes sonhos não seriam os melhores para o meu (já degradado e deprimido) estado de espírito.
Felizmente cansado!
sábado, 30 de abril de 2011
Novos poemas
Tenho sentido algo estranho
Que não sei do que se trata
Ando à procura de definição
Para esta sensação
De que há sempre algo em falta
É um querer estar mais que querer estar
Um querer ter irracional
Uma ausência que esvazia
Um vazio digno de poesia
Um precisar mais que fundamental
Procurei no inglês, francês e alemão
Porém nao encontrei nome para esta necessidade
Foi só na língua portuguesa
Que descobri como chamar a esta fraqueza:
Saudade
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Porque é que a rúbrica ... nunca iria dar certo no This Is Me?
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Prémios TiM
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Morada
quinta-feira, 14 de abril de 2011
#069
terça-feira, 12 de abril de 2011
Três
Que havia três inseparáveis amigos
Lutavam pelos mesmos ideiais
E quando juntos, eram os tais
Em tudo o que faziam eram os primeiros
Esta é a história dos três mosqueteiros
Mas conto-vos a história de outra perspectiva
Não de quem a veja, mas de quem a viva
Havia um mosqueteiro que, nos seus papéis,
Entre planos de combate e cartas dos admiradores fiéis,
Guardava uma carta sua, temendo o seu fim
Esse documento dizia assim:
«Sei que como inseparáveis se habituaram a nos olhar
Mas não é bem isso que vejo deste lado
Vejo dois de nós que conversam sem parar
E um que fica sempre de parte, como que desprezado
Falta saber se é intenção ou falta do que falar,
Se será apenas coincidência, ou se será o meu fado»
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Destinatário
Acompanhado por uma multidão
Rumo a um lugar onde melhor me hei-de sentir
Onde sei que nem todos chegarão
Lentamente, vão ficando pelo caminho
Indíviduos que não quiseram comigo continuar
Não os castigo, é a forma como vejo, sozinho,
Aqueles com quem posso verdadeiramente contar
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Ensaio sobre os colegas de turma (ou como não trabalhar em grupo)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Olho para tempos remotos
Para ti
Na esperança que chegasse até ti
Embora pudesses lá passar na tua jornada
Optaste sempre por outra estrada
Mas disso só depois me apercebi
Deixei-te um bilhete no cacifo
Para que lá fosses, porém,
Embora tenhas lido o que te escrevi
Não percebeste que era para ti
Julgavas que escrevia para ninguém
Tentei deixar-te mais um sinal
Dizendo que escrevia para ti
Terminei, mas quando ia indicar
Para quem estava a falar
Fiquei assustado, e não consegui
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Dizem que o silêncio é de ouro
De olhos fechados
Todo ele é perfeito e ornado de todas as cores
Tudo como quero e desejo
Entre o aperto de um abraço e o calor de um beijo
Um mundo sem contrariedades e dissabores
Estou rodeado apenas por boas pessoas
E todas elas sem segundas intenções
Não guardam maldade nem ressentimentos
Sabem dizer para onde apontam os seus sentimentos
Um mundo sem imperfeições
Não há problemas de comunicação
Tanto com pessoas como com a mente
Não é preciso ler sinais ou atitudes
Conhecemos logo defeitos e virtudes
Um mundo onde é-nos tudo dito de frente
E, mais importante que tudo isto
Reconhecemos o que deveria ser irreconhecível
Quem é um verdadeiro amigo
Que há-de estar sempre contigo
Um mundo onde o ser humano não é desprezível
Olho à minha volta e vejo o mundo
Todo ele ornado de forma ideal
Sem sofrimento, incerteza ou dor
De repente, toca o despertador
Acordo, desperto de um sonho e torno ao mundo real
Tom de voz
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Penso e repenso
Tudo aquilo que me consigo recordar.
Sei perfeitamente
Que a mente não mente,
Mas ficaria melhor se conseguisse não pensar.
Penso e repenso tudo o que me lembro,
Embora só em sofrimento consiga pensar:
Como qualquer um que sente
Não fico indiferente,
E é nessa altura que me ponho a chorar.
Penso e repenso tudo o que me lembro,
E por mais obstáculos que tenha de enfrentar,
Sejam mares e rios,
Ou simplesmente momentos vazios,
Ao olhar para esses momentos
Vejo o que tem sido oculto pelos sofrimentos:
Tenho sempre quem me ajude a atravessar.