Quando me perguntam "como estás"
Penso no que hei-de responder
A quem o quer saber
A minha resposta já não será igual
Mas, vendo bem, nem eu sei bem qual
Já me levantei e já lutei
Já tenho aquilo com que sonhei
É isso que me leva a perguntar
O que ainda me faz querer chorar
Por mais que tente perceber
Fico cada vez mais sem o saber
Deve ser de eu não conseguir acreditar
Por completo no que acabou de raiar
É possível, pelo menos eu acho
Mas por mais que me sinta em baixo
Há o que impeça o que antes se repetia:
Duas simples letras que recebo dia após dia
(o título do poema e o poema são uma "continuação" do poema De pé neste post)
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