segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Oscars - PS Extra


Parece que esta madrugada foi noite de Oscars. (Eu sei, não faz sentido.) Ora, tendo eu uma rúbrica de escolhas e criticas, achei por bem comentar também alguns dos filmes dignos de receber uma (ou mais) estatueta dourada.

Devo dizer que não acompanhei os Oscars, a essa hora estava eu na minha caminha a deprimir a pensar na a sonhar com a a dormir muito bem. Mas assim que acordei fui logo ver os vencedores, e já anotei quais são os próximos filmes a ver.

(Como sou um completo lerdo no que toca a cinema, irei agora meter só dois filmes e ao longo da semana actualizarei o post.)


Já estava à espera, e achei que foi um prémio mais que digno: o filme Toy Story 3 ganhou o Oscar para Melhor Filme Animado (e ainda um para melhor música, mas estou a criticar filmes).
Achei este filme extraordinário em todos os aspectos possíveis - história, animação, dobragem, banda sonora... - e é um óptimo final para a série.
Fazendo um brevíssimo resumo da história do filme: Andy está prestes a ir para a faculdade e os brinquedos, como temem ir para o lixo, fogem para um infantário.
Uma vez mais, não sei falar fazendo justiça à história do filme, só mesmo vendo - e aconselho-vos mesmo a vê-lo. Adoro o Buzz espanhol, confesso. E acho louvável terem usado as mesmas vozes que nos dois originais.
É uma história que mexe com os sentimentos, e com vários: ficamos com pena dos brinquedos, sofremos pelos brinquedos, tememos pelos brinquedos e ficamos felizes pelos brinquedos.
Só homenagear mais uma coisa: os bonecos Toy Story Collection. Réplicas exactas dos brinquedos do filme e com a voz original portuguesa - lindos.


Para este filme ainda menos posso dizer sobre a história, mas posso dizer que a história por detrás do Facebook me surpreendeu bastante. Também gostei muito do desempenho dos vários actores, principalmente o que faz o papel de Mark Zuckerberg, cujo nome desconheço e não me apetece ir pesquisar.
Embora às vezes seja algo confuso a alternância entre os planos "presente" e "passado", um bocadinho de atenção resolve o problema.
(E foi giro como assim que saímos do filme, uma das pessoas que ia comigo foi directa ao Facebook, quase dando-lhe mais atenção que à mãe.)

[ACTUALIZADO 22/Mar]
Este filme foi revisto na prateleira da semana da Semana 4 - Dia 2.

Comentem e opinem!

A magia da música

Ontem, ao rever um dos meus mais recentes filmes de eleição (Prateleira de 3a, n percam), apercebi-me pela primeira vez da extraordinária sonoridade de uma música - uma música que da primeira vez que ouvi achei que só roubava tempo ao filme.

Como curioso que sou, saquei logo do telemóvel e usei uma daquelas aplicações que identifica a música que está a tocar.

Fui, depois, ouvir a música de novo. Atentar na letra e na melodia.

É uma música que me faz sentir alegre e triste. Uma música que me recorda os bons momentos e também os maus. Que me faz lembrar o quanto estás comigo e também o quanto não o fazes. Que me faz chorar de tristeza por "não te ter", mas também me faz chorar de alegria quando me lembro que não é bem assim e que tenho em ti uma das minhas melhores amigas.

A música é mágica, não dá para o negar.

(Até porque este post ia ser um post triste, mas acabou por não o ser. Por estar a ouvir a música num loop constante. E penso que percebem o meu uso da segunda pessoa e a quem me refiro.)

"...to be only yours I pray..."

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Walk To Remember - Only Hope

Sei que já muitos de vocês, senão todos, viram esta música no meu Facebook. Não sei se ouviram ou não, mas tinha de deixar esta música também aqui, e já. Não dá para esperar por Quarta-Feira, entendam como sendo uma edição extraordinária da Prateleira da Semana.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

2

Cada vez percebo menos, cada vez sei menos que deva pensar. Por vezes parece que estou a lidar com duas pessoas diferentes...

Uma que fala muito sobre tudo e mais alguma coisa, que está sempre bem disposta e tem sempre algo a dizer. Que me trata como um amigo, mais ainda, como um melhor amigo. Que gosta de estar e falar comigo. Alguém que conheço e com quem me dou há oito anos.

Outra que nunca me diz nada. Que não sei dizer qual a sua disposição. Que só sabe fazer silêncio. Que me trata como se fosse apenas mais um indivíduo da multidão. Que tenta sempre que possível arranjar forma de se afastar e evita a todo o custo falar-me mais que o absolutamente necessário.

Estarei eu a ficar louco?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Metaforicamente falando?

Onze da noite.

Estou a querer ir dormir e estou ainda de volta do relatório de física. Este relatório, que teoricamente só faltava montar, mostrou dar muito mais trabalho: foi preciso corrigir uma série de cálculos e valores, ajustar gráficos, fazer regressões, fazer ajustes na língua.

Relatório este que era para ter sido entregue na segunda-feira. Mas a colega que tinha ficado responsável por nos enviar a parte referente aos valores experimentais não enviou os dados. Só os enviou quarta-feira. E o colega a seguir só enviou a parte dele na quinta-feira, já tarde. E o último colega, que outra alternativa tinha ele, só enviou a conclusão na quinta-feira ainda mais tarde, já eu estava no vale dos lençóis.

Chego eu hoje, a pensar que despacharia isto num instante, visto faltar só montar. A questão é que, como quero ter nota, foi preciso rever tudo. Até aqui tudo bem, o pior é quando nos reparamos com erros, e dos grandes. Numa série de tabelas e valores trabalhados, só aproveitei os valores registados na aula.

Portanto, nisto de trabalhar em grupo, salvo um ou outro colega, vai tudo pelo menor esforço. Nunca se pode contar com eles para uma coisa bem feita.

A parte mais gira? Isto não era uma metáfora. Mas lendo bem, pode perfeitamente funcionar como tal.

Pokémon HeartGold - PS S1/D5



Sexta-feira, último dia da prateleira desta semana.

O jogo que escolhi para começar foi o Pokémon HeartGold para a Nintendo DS, um remake do jogo Pokémon Gold para o Game Boy Color.

Em primeiro lugar, sempre gostei de jogar Pokémon. Em segundo, o Pokémon Gold foi o primeiro jogo que joguei e foi fantástico reviver essa experiência.

O que faz do Pokémon HeartGold um jogo digno de ser escolhido? A fórmula tradicional de um jogo Pokémon, somada com tudo o que fez do Pokémon Gold um dos melhor jogos Pokémon já lançados e ainda todas vantagens de jogar Pokémon na Nintendo DS e da Geração IV.

Por partes.

Fórmula tradicional de um jogo Pokémon
O jogador toma o papel de um treinador Pokémon que está prestes a começar a sua jornada. Para isso, irá ganhar o seu primeiro Pokémon com o professor local e seguirá a sua rota pela região em que o jogo se passa. O principal objectivo do jogo, no modo história, é tornar-se o campeão da liga Pokémon. Isto faz-se vencendo os oito ginásios e vencendo a elite dos 4 na Liga. O objectivo principal do jogo é apanhar todos os Pokémons existentes (493 na altura de lançamento deste jogo).
Para isso, o jogador terá de jogar com estratégia, jogando com os tipos de Pokémon que existem e os seus ataques, entre outras coisas.

Pokémon Gold: um dos melhores jogos
  • Único jogo Pokémon que é uma continuidade directa do anterior
  • Único jogo Pokémon com duas regiões (ou seja, praticamente duas histórias)
  • Muitos mais que não irei listar
Pokémon na Nintendo DS / Geração IV
  • Gráficos mais ou menos 3D
  • Duplo ecrã, o de baixo táctil
  • Ligação Wi-Fi
  • Muitos outros que não quero listar
Outra coisa que gosto muito neste jogo é o Pokémon andar sempre atrás do treinador. E há Pokémons que ficam tão fofinhos...

(não disse isto)

Para terem uma pequena ideia da diferença no que diz respeito aos gráficos, vou pôr alguns links onde podem ver imagens de algumas cidades nas quatro versões.


Foi um jogo que gostei mesmo muito de jogar. Fez-me reviver algumas memórias...


E é tudo por hoje, a prateleira vai de fim-de-semana. Até segunda!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Phineas e Ferb - PS S1/D4



Primeiro programa de TV. Aposto que ninguém sabia qual era.

O primeiro programa que escolhi é uma série de animação - e serão a maioria deles.

A série conta as histórias de dois meio-irmãos, Phineas e Ferb, que fazem de tudo para fazer de cada o melhor dia de Verão. Para isso fazem todo o tipo de excentricidades, como por exemplo, construir uma montanha-russa no quintal.
Candace, a irmã, passa o tempo a tentar "apanhá-los", ou seja, fazer com que a mãe veja o que eles fazem. Entretanto, Perry, o ornitorrinco da família, é um agente secreto e tem de parar os planos do quase-malvado Dr. Doofenshmirtz.
Confuso? Nem por isso.

O porquê de eu escolher esta série? Adoro. Adoro a forma como a linha geral de cada episódio é sempre a mesma mas cada episódio consegue ser algo novo e original. Adoro a forma como estão presentes as frases recorrentes. Adoro as formas como quebram a quarta parede. E adoro as músicas, pois cada episódio tem pelo menos uma música original.

Outra coisa que quero louvar é a tradução e a dobragem. São ambas muito boas. Até às músicas, que têm de fazer com que signifique o mesmo, rime, e encaixe com os tempos, estão perfeitamente traduzidas. Para comprovarem isto, basta ouvirem uma música na sua versão original e na versão portuguesa. E depois comparem com as brasileiras, que são HORRÍVEIS!

Ainda relembrar que em cada episódio há três "histórias" a decorrer em simultâneo (a construção dos irmãos, a Candace a apanhá-los, e o ornitorrinco e o vilão) que depois se cruzam todas no final. Mas isto de forma que não se torna confuso.

No fundo, e bem esmiuçado, tiramos daqui a mensagem Carpe Diem - viver cada dia da melhor forma possível.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Enquanto estou à espera...

Eu não gosto de esperar para dormir. Portanto, quando chego à cama, arranjo qualquer coisa para fazer, e penso. Penso em todas aquelas coisas que normalmente me fazem deprimido e me arrancam pedaços do coração que saem sob a forma de lágrimas (sim, já escrevi isto).

Hoje, curiosamente, penso mas não reajo. Os pensamentos "nem me aquecem nem me arrefecem". Não são tão dramáticos como habitual. Hoje só penso, não interpreto.

Porque será?

Prateleira da Semana - Semana 1, Dia 3



Quarta-feira é dia de música. Vamos lá a isto.

Para esta semana escolhi um álbum, e aposto que ninguém ficou espantado. Trata-se do combinado CD+DVD do Coliseu de Lisboa de João Pedro Pais, artista de quem sempre gostei (e não foi por ter um nome parecido com o meu).

Para quem não sabe ou não se lembra, João Pedro Pais foi revelado no programa Chuva de Estrelas, onde ficou em segundo lugar depois de uma interpretação com a banda Delfins.

Foi, de todos os artistas "revelados" em concursos de televisão, aquele que conseguiu criar uma melhor carreira. Já lançou 7 CDs, um dos quais em conjunto com Mafalda Veiga

Porquê a escolha deste álbum? Porque se trata praticamente de um best of. Todas as músicas do álbum são fantásticas. (O DVD não posso comentar porque ainda não vi)

Posso listar algumas das minhas músicas favoritas do álbum: «Ciúmes da Lua» (fica no ouvido, e identifico-me algo com ela), «Um Volto Já», «A Palma e a Mão», «Ninguém é de Ninguém», «Louco Por Ti», «Um Resto de Tudo» (uma minha favorita de longa data, vão já uns 8 anos), «Meu Caro Jorge»... (reparei agora que disse 7 das 13 músicas do CD)

Portanto, ouçam este disco, vale muito a pena.

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Prateleira da Semana - Semana 1, Dia 2



Terça-feira, dia de filme. Vamos a isso.

Desta vez não vou falar de um filme, mas de uma trilogia completa: a trilogia Regresso ao Futuro, de 1985 (título original Back To The Future). São os 3 filmes de Steven Spielberg e Robert Zemeckis, com Michael J. Fox e Christopher Lloyd como protagonistas.

Vamos um a um.

Regresso ao Futuro
O ano que corre é o de 1985 - mas não por muito tempo. Marty McFly está prestes a ser projectado de volta a 1955, a bordo de uma máquina do tempo construída a partir de um DeLorean, movida a plutónio, criada pelo excêntrico génio Doc Emmett Brown. Porém, em 1995, quando Marty (acidentalmente) evita que os seus "futuros" pais se apaixonem, acciona uma reacção em cadeia que porá a sua existência em risco. Por isso Marty terá de fazer com que os seus pais se apaixonem antes de o relâmpago atingir a torre do relógio - a única hipótese de ele se pôr a caminho de regresso ao futuro.

Regresso ao Futuro Parte II
Nesta continuação prova-se que um raio pode cair duas vezes no mesmo local. Marty e Doc ainda mal recuperaram da sua primeira viagem no tempo quando decidem lançar-se, de novo, no contínuo do espaço-tempo. Só que as suas peripécias no ano de 2015 criam uma assustadora e alternativa Hill Valley em 1985, onde o fanfarrão Biff Tannen é rico, poderoso e pai de Marty! Agora, a única alternativa que resta para solucionar o presente é voltar ao passado, novamente a 1995. Mas Doc e Marty têm de conseguir remediar o passado sem originar um paradoxo temporal de fraccionamento do universo - pois não se podem cruzar consigo próprios.

Regresso ao Futuro Parte III
Cumprindo uma fantasia de longa data, Doc Brown decide viver no Velho Oeste da década de 1880. Porém, quando Doc se vê ameaçado por um fim prematuro, Marty regressa ao passado para tentar salvá-lo. Existe só um problema: Doc está tão apaixonado pela professora Clara Clayton que é incapaz de raciocinar correctamente! Cabe agora a Marty manter Doc longe de apuros, o DeLorean a funcionar e o passado, o presente e o futuro no rumo certo, para que todos possam regressar ao local - e ao tempo - a que pertencem.

(Resumos adaptados do livreto que vem com o DVD)

Porquê a escolha destes filmes? São fantásticos, todos os 3. Falam de conceitos avançados de viagens no tempo de formas simples em que todos entendem, e a história tem uma continuidade fantástica. Falam de viagens no tempo e, principalmente, do perigo que seriam. Cada personagem tem uma personalidade muito própria, o que torna a história muito interessante de seguir. É também engraçado ver como os eventos se repetem ao longo dos anos, sempre envolvendo as mesmas pessoas (ou familiares).

A título de curiosidade, segundo várias pessoas com Síndrome de Asperger, é muito provável que o Doc também "sofra" de SA. Curioso, e se conhecerem bem a síndrome vão conseguir confirmar isso ao ver os filmes.

E a principal mensagem do filme está no brilhante ensinamento de Doc no fim da trilogia: «O futuro não está escrito, por isso façam do vosso um bom futuro.»


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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Prateleira da Semana - Semana 1, Dia 1



Aposto em como ninguém sabia que era este o primeiro livro de que ia falar.

Indo ao que interessa. Um Momento Inesquecível é um livro de Nicholas Sparks que nos conta a história de Landon Carter: um rapaz de 17 anos da cidade de Beaufort, Carolina do Norte.
Landon era um rapaz "rebelde" que se tornou presidente da Associação de Estudantes da escola para ter mais crédito na candidatura à faculdade. Este cargo faz com que ele tenha obrigatoriamente de ir ao baile de regresso às aulas, com uma rapariga como par.
Ao ver o anuário do ano lectivo anterior, Landon apercebe-se que só tem uma escolha: levar consigo Jamie Sullivan, filha do reverendo. Jamie é uma rapariga que não se importa muito com a aparência e cuja principal preocupação é ajudar os outros e seguir os princípios que Deus lhe ensina.

Ao decorrer da história vamos conhecendo a relação entre Landon e Jamie, que se vão tornando cada vez mais próximos. Vemos também, ao longo do livro, o amadurecimento de Landon, e vamos conhecendo cada vez mais profundamente Jamie, que não é exactamente a "sonsinha" que nos faziam pensar ser no início do livro.

Apesar da minha descrição muito sucinta e cujas palavras não fazem justiça à grandiosidade da obra, é um livro que recomendo todos a ler. Traz uma grande mensagem, que só pode ser interpretada por cada um, embora tenha um ponto central comum a todas as interpretações: as decisões mais importantes só podem ser tomadas com o coração.

Posso deixar-vos aqui a garantia que é o melhor livro que já li e que jamais lerei. Cada vez que o leio desperta em mim novos sentimentos.

Isto sem falar na forma mágica em que o final está escrito.

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Nova série - Prateleira da Semana

Deixemo-nos de posts apenas tristes e lamechas. Vou começar uma série chamada prateleira da semana.

E aqui vai o modelo:



Todas as semanas irei preencher uma prateleira destas com as minhas escolhas. Uma categoria por dia, de segunda a sexta, pela ordem que estão na estante.

Ainda hoje lanço o primeiro post da série: um livro...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Mais Lágrimas

Quando se está uma hora e meia sem se conseguir dormir, os pensamentos começam a divagar.

Começam por ser os ligeiros e superficiais pensamentos do costume. Mas a mente precisa algo mais para ser alimentada e começa a ir mais fundo. Vai cada vez mais fundo, até chegar às questões que não deveriam sequer ser pensadas.
E quando a mente chega a esse ponto, começa a arrancar pedaços do coração. Pedaços esses que, individualmente, e após longo processo de meditação, vão saindo do corpo pela forma de lágrimas.
No fim, fica um enorme buraco no peito que nos impede de amar, e nos obriga a pensar só com a mente.

É que as decisões mais importantes não são tomadas com a mente, mas sim com o coração.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dias Sem Sentido #1 #2

Revisitando um post meu: o Dia dos Namorados a.k.a. Dia de São Valentim não faz sentido.

Já expliquei como este não faz sentido no que toca a ser Dia dos Namorados. Ora qual é a minha surpresa quando descubro que afinal nem dia de São Valentim é.

Segundo um artigo que li hoje, é altamente provável que São Valentim nunca tenho existido. Passo a explicar:
Nas antigas listas de mártires da Igreja Católica há 3 Valentins celebrados a 14 de Fevereiro. Na memória popular, esses três santos foram-se "juntando" formando a personagem que é agora conhecida como São Valentim - e que, como denunciei há treze palavras atrás, é uma personagem e não alguém real. Para além disso, as informações que se possuem sobre estes santos "carecem de valor histórico" e datam de muito depois da data em que julga que viveram.

Assim sendo, e atendendo também ao meu post anterior, volto a repetir o pedido: expliquem-me este dia.

Lágrimas

Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de sofrimento?

Lágrimas de dor,
Lágrimas de quem já está farto de sofrer,
Lágrimas de quem não sabe contornar o sofrimento,
Lágrimas de quem não sabe o que é ser feliz,
Lágrimas de quem não sabe o que pensar,
Lágrimas de quem descobriu uma faceta nova da sua vida,
Lágrimas de quem não sabe analisar os seus sentimentos,
Lágrimas de quem descobriu que está preso na sua actual maneira de ser,
Lágrimas de um eterno "sozinho",
Lágrimas de quem não sabe como julgar as atitudes dos outros,

Lágrimas de quem só tem uma certeza: a de que NADA mudará.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pensamento do Dia (de hoje)

(Ain, post 28 o.O)

«A felicidade é uma emoção pontual e quando a recebemos, temos que segurá-la até aos limites.»
Raúl Solnado

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pensamento do Dia

(porque antes de ser do Several Mistakes, já eu metia pensamentos do dia no meu blogue há um ano e tal)

«Vale a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena»
O bêbedo, desta vez assinado como Fernando Pessoa

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Silêncio...

Sempre achei fascinante a quantidade de pessoas que toma a iniciativa de falar comigo. Nao digo tanto fora de casa, principalmente em casa.
Ora bem, tenho Messenger, Facebook e dois telemoveis - um dos quais com aqueles tarifarios onde as comunicações saem a custo 0. Contudo, todas estas coisas nunca tocam. Nunca ninguém me diz nada a não ser que eu puxe conversa.
Voltando a reflectir sobre a mesma.coisa, será que estes meios de comunicação fazem mesmo falta? Ou servem só para me deprimir?

Que se lixe a evolução tecnológica! [2]

(Este post não é dirigido a ninguém em particular e não pretendo magoar ninguém com ele.)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Alone? I wish

Eu sei, é a segunda vez que escrevo hoje, se não quiserem ler a cruz está no canto superior direito da janela.

Há vezes em que só quero estar isolado do mundo. Estar sozinho, sem ninguém, e sem internets ou telemóveis. Estar de modo a que ninguém me perturbasse nem eu perturbasse ninguém. Um mundo só meu em que pudesse estar sem ter de me lembrar que vivo em sociedade e que há pessoas além de mim, em que vivesse só comigo.
O meu pequeno mundo onde nada nem ninguém influenciasse o meu modo de ser e pensar, e em que nada nem ninguém me provocasse alterações repentinas de humor de estado de espírito.

O meu mundo, onde não tivesse de conviver com essa espécie a que chamam "ser humano".

AAAAAAAA...?

É isso mesmo que leram no título.

Estou neste momento com vontade de "fazer uma pequena reflexão pessoal". Parece que há coisas que há dias (e já há algumas semanas) considerava "superadas" mas, afinal, não estão.
Parece que voltei atrás no tempo para a altura em que desabava à mínima recordação, em que a mínima lembrança servia para gerar uma rede de pensamentos deprimentes, daqueles que só servem para me afundar ainda mais no mar do meu sofrimento.
Aparentemente, prenderam-me algum peso que me faz constantemente ir para baixo, e parece não haver forma de me soltar dele para voltar à superfície.

Enfim.