quinta-feira, 7 de abril de 2011

Olho para tempos remotos

Olho para tempos remotos
E recordo-me de uma criança
Que surgiu de uma pequena saudação
Que se tornou numa conversação
E terminou sendo uma dança

Recordo-me de todo o carinho
Que foi preciso para a criar
Brincar com ela, dar-lhe de comer
Fazer te tudo para a ver crescer
Torná-la algo de que nos pudéssemos orgulhar

Lembro-me, infelizmente, do que se passou
Quando um dos pais, sem piedade
E talvez sem noção do que fazia
Fugiu, destruindo o que menos queria:
A criança a quem chamámos amizade

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