quinta-feira, 7 de abril de 2011

Para ti

Escrevi um poema num mural
Na esperança que chegasse até ti
Embora pudesses lá passar na tua jornada
Optaste sempre por outra estrada
Mas disso só depois me apercebi

Deixei-te um bilhete no cacifo
Para que lá fosses, porém,
Embora tenhas lido o que te escrevi
Não percebeste que era para ti
Julgavas que escrevia para ninguém

Tentei deixar-te mais um sinal
Dizendo que escrevia para ti
Terminei, mas quando ia indicar
Para quem estava a falar
Fiquei assustado, e não consegui

1 comentário: